O ano de 2019 mal começou e os jornais já estão repletos de notícias sobre motoristas de aplicativos agredidos durante assalto e até mesmo mortos. Desde o início de janeiro foram contabilizados pelo menos cinco casos.
De acordo com o Atlas da Violência 2018, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Porto Alegre é a sétima capital mais violenta do Brasil.
Alguns bairros tendem a ser mais perigosos para exercer a profissão de motorista de aplicativo. Segundo levantamento feito pela Polícia Civil em 2017, os bairros com maior número de roubos e furtos de veículos são:
- Rubem Berta
- Sarandi
- Petrópolis
- Itu-Sabará
- Vila Ipiranga
- Floresta
- Passo d’Areia
- Rio Branco
- São João
- Auxiliadora / São Gerardo
Apenas dois bairros não são da Zona Norte, região que há anos vem sofrendo com a grande incidência de roubos de veículos, homicídios e latrocínios.
Desde setembro de 2018 a Uber vem testando em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis o recurso de mostrar o destino final para o motorista, função que foi amplamente pedida pelos motoristas parceiros da empresa.
Recentemente, a empresa começou a limitar a chamada de alguns bairros que considera mais arriscado. Em pelo menos 19 vias de 11 bairros da capital gaúcha é impossível fazer a solicitação de um motorista pela Uber entre 22h e 6h. São eles:
Mapa desenvolvido pela GaúchaZH com base nos dados coletados pelo Raio X da Violência e Polícia Civil
Foto: GaúchaZH
A polícia orienta que caso você seja vítima de um assalto entregue tudo o que pedirem, não reaja, tente manter a calma, faça apenas o que o criminoso mandar e, assim que possível, ligue para o 190.
Algumas medidas de segurança paralelas às da polícia estão sendo cada vez mais usadas. A mais utilizada é a instalação do Rastreador Veicular, tecnologia que vem auxiliando na recuperação de veículos com altos índices de eficácia.
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Quero estalar o rastreador qual o valor e endereço.obrigao
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A Uber só quer saber dos altíssimos percentuais deles. Não estão nem aí com os motoristas. Imaginem tem uma frota enorme a custo zero.