No mundo, 8 milhões de pessoas são vítimas de alguma doença relacionada ao consumo de tabaco, sendo que 1 milhão morrem apenas por estarem expostas à fumaça do cigarro e seus derivados (charuto, cigarrilha, cachimbo, narguilés, kretek e bidi). Essas informações são da Organização Mundial da Saúde.
Desde 1987 a OMS instituiu o dia de hoje, 31 de maio, como o Dia Mundial sem Tabaco. Seu objetivo é incentivar o período de 24 horas de abstinência de todas as formas de consumo de tabaco em todo o mundo como forma de conscientização. Este ano o tema é: “Tabaco e saúde pulmonar”.
Tratado por muitos anos como algo benéfico e até fazendo parte da moda, o ato de fumar beirava ao glamour no século 19. Mas as coisas mudaram e não foi difícil perceber que tabaco e doenças graves andam lado a lado. Se comparado há 20 anos, o número de fumantes diminuiu consideravelmente.
Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, o Brasil registrou pelo 12º ano consecutivo a diminuição do percentual da população adulta que faz uso do tabaco, caindo de 15,6% para 9,3% entre 2006 e 2018.
Sabemos que parar de fumar é difícil, mas de acordo com a OMS, os benefícios aparecem mais rápido do que imaginamos. Confira:
- Após 20 minutos: a frequência cardíaca e a pressão arterial diminuem;
- 12 horas: o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal;
- 2 semanas: a circulação sanguínea melhora e a função pulmonar aumenta;
- 1 mês: tosse e falta de ar começam a diminuir entre 1 e 9 meses após o hábito ser abandonado;
- 1 ano: o risco de doença cardíaca é cerca de metade do identificado em fumantes;
- 5 anos: no período de 5 a 15 anos após parar de fumar, o risco de ter um derrame é reduzido ao de um não fumante;
- 10 anos: o risco de câncer de pulmão cai para a metade do risco de um fumante, e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo de útero e pâncreas;
- 15 anos: o risco de doença cardíaca é igual ao de um não fumante.
Além disso, o tabaco é o principal causador de câncer de pulmão, doenças respiratórias crônicas e tuberculose.
Já para quem é fumante passivo essa exposição pode acarretar reações alérgicas, infarto agudo do miocárdio, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas.
A Organização Mundial da Saúde também afirma que é possível sim que um ex-fumante consiga chegar ao nível de saúde de uma pessoa que nunca fumou.
Quanto antes interromper o uso, mais rápido você terá esse benefícios. Procure um médico e comece o quanto antes!