Pesquisar bastante antes de fechar a compra de um veículo é essencial. Você se depara com diversas variações de preços de um lugar para outro, mas nada muito gritante, já que as lojas de carros seguem a tabela FIPE.
No entanto, em alguns locais, você irá perceber que há carros bem mais baratos do que o normal. Isso acontece muitas vezes por ser um veículo de repasse.
Mas o que é um carro de repasse? Por que o valor dele é tão atrativo? Vale à pena fazer esse tipo de negócio? Para entender mais do assunto, confira nosso artigo:
O que é um veículo de repasse?
Como o próprio nome indica, o veículo é repassado para o comprador da maneira como ele está, ou seja, não há nenhuma garantia sobre o motor, câmbio ou qualquer outro componente.
Por esse motivo, o carro sai por um preço bem abaixo da tabela FIPE. As empresas sérias até fazem uma revisão no carro todo, no entanto optam por não dar nenhuma garantia.
Por vezes, esses carros são oriundos de parte de alguma negociação. Para não perder a venda, as concessionárias recebem o veículo como entrada na compra de um 0 km. Como o local não tem interesse no veículo (seja por modelo ou marca com maior dificuldade de venda) e os vendem como repasse.
A legalidade dessa prática
Essa é uma discussão que gera bastante debate. De acordo com o artigo 26, parágrafo II, do Código de Defesa do Consumidor, a pessoa que adquiriu um produto ou serviço de bem durável tem até 90 dias, a partir do dia que foi comprado, para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação.
Ou seja, caso aconteça alguma coisa com o produto em questão, a empresa deve substituir o produto por outro em perfeitas condições, restituir a quantia paga em valor atualizado ou dar um abatimento proporcional à falha do artigo vendido.
Essas regras são aplicadas apenas às empresas que vendem carros. Uma pessoa que esteja vendendo seu veículo particularmente, na modalidade repasse, não é contemplada por tal lei.
Na teoria, as concessionárias e revendas deveriam dar essa garantia, no entanto na prática isso não acontece. Em contrapartida, a prática segue não sendo proibida e a venda de veículos de repasse é feita normalmente, sem nenhuma fiscalização.
A compra vale a pena?
Se o problema do carro for apenas estético ou reparos mais simples e que não demandam grandes gastos financeiros, a compra vale a pena sim.
No entanto, se o conserto for de algo muito caro é melhor não investir na compra. Nesse caso, é melhor você optar pelo veículo usado ou seminovo, principalmente pela questão da garantia.
Há ainda alguns casos em que o veículo está tão abaixo do valor da tabela FIPE que, apesar de precisar de reparos, é vantajoso consertá-lo e ainda sim o preço final sairá abaixo do valor de mercado, mas não devemos generalizar e confiar somente nisso, pois esses casos são minoria.
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